A política codoense viveu um de seus capítulos mais sombrios com a ascensão de Camilo Figueiredo ao cargo de prefeito, em meio a uma manobra articulada por Chiquinho FC - e com o apoio irrestrito da Câmara Municipal - que culminou na cassação de Dr. Zé Francisco. Em apenas 22 dias de gestão, Camilo Figueiredo deixou um rastro de caos administrativo, marcado por desmandos e pela completa falta de responsabilidade com os cofres públicos.
Desastres Administrativos
Operando como uma peça controlada por Chiquinho FC, Camilo Figueiredo protagonizou um curto período de instabilidade que trouxe graves prejuízos para o município. Durante seu mandato, servidores municipais encerraram o mês de dezembro sem receber salários, colocando inúmeras famílias em situação de desespero. A administração foi marcada pelo descaso, culminando em denúncias de saque aos cofres públicos e demissões em massa, afetando milhares de trabalhadores.
Pronunciamento do Secretário de Administração
Diante da pressão da imprensa e da indignação popular, o Secretário de Administração, Daniel Silveira, que integra a atual gestão, se manifestou publicamente nesta sexta-feira (17). Em um vídeo divulgado, ele transferiu toda a responsabilidade pelos salários não pagos à administração de Camilo Figueiredo, isentando a gestão atual de qualquer culpa.
“Pessoas que trabalharam em sua gestão e não receberam, é de responsabilidade do antigo gestor”, declarou Silveira, em uma fala que causou revolta nos ex-servidores e na população. Para muitos, o discurso foi percebido como insensível, dada a gravidade da crise financeira enfrentada pelas famílias afetadas.
O Legado
Os desdobramentos dessa articulação política deixaram uma marca profunda na história de Codó. O ex-prefeito Francisco Nagib e Chiquinho FC, apontados como protagonistas dessa trama, ficarão na história pela demissão em massa de trabalhadores e pelo caos administrativo promovido através de Camilo Figueiredo.
Barros tá pegando na ferida
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