Após quase quatro anos do crime que chocou Imperatriz e o Maranhão, o ex-policial militar Adonias Sadda foi condenado a 23 anos e quatro meses de prisão pelo assassinato do médico Bruno Calaça. O julgamento aconteceu na última terça-feira (30) no Fórum de Justiça de Imperatriz e durou cerca de 12 horas.
O conselho de sentença considerou Adonias culpado pelo crime de homicídio qualificado, com as agravantes de motivo fútil e emboscada. O réu, que já estava preso, foi levado de volta ao presídio para cumprir a pena em regime fechado.
O crime
Bruno Calaça foi morto na madrugada de 26 de julho de 2021, dentro de uma boate em Imperatriz. Imagens de câmeras de segurança mostraram o momento em que o médico, de 24 anos, foi abordado e, sem chance de defesa, baleado por Adonias. O então policial militar chegou a fugir após o crime, mas foi preso dias depois e, posteriormente, expulso da corporação.
Outros acusados
Além de Adonias, outras duas pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público por participação no crime: o bacharel em Direito Ricardo Barbalho e o empresário Waldex Cardoso. Ricardo teria revistado Bruno antes do disparo, enquanto Waldex teria dado suporte ao policial. Os processos contra os dois foram desmembrados, e os julgamentos ainda não têm data definida.
O caso teve grande repercussão na época, gerando protestos e comoção entre familiares, amigos e colegas de Bruno Calaça. Com a condenação de Adonias Sadda, a família do médico agora aguarda o desfecho dos outros envolvidos no crime.
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