A Polícia Federal, em conjunto com a Polícia Civil, deflagrou na manhã desta quarta-feira (4) a Operação Cerberus, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que atuava em diversos estados brasileiros com tráfico de drogas, comércio ilegal de armas de fogo e crimes contra instituições financeiras.
A ação contou com o cumprimento de 31 mandados de busca e apreensão e 5 mandados de prisão preventiva, expedidos pela 1ª Vara Criminal de Araguaína (TO). Os alvos da operação estão localizados nas cidades de Imperatriz (MA), Araguaína e Wanderlândia (TO), além de Altamira (PA).
Durante a operação, as equipes apreenderam 13 armas de fogo e mais de 15 quilos de entorpecentes, entre maconha e cocaína. Parte dos suspeitos residia em Araguaína, de onde, segundo as investigações, coordenavam as atividades criminosas, incluindo lavagem de dinheiro e ataques a instituições financeiras.
As apurações revelaram ainda a existência de um comércio ilegal de armas, que fornecia armamentos a indivíduos com antecedentes criminais ligados ao tráfico. O estabelecimento teve suas atividades suspensas por determinação judicial.
A Operação Cerberus teve o apoio da Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC), da Divisão Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc), da Receita Estadual, do Exército Brasileiro, da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/TO) e da Polícia Militar do Tocantins, por meio do Grupo de Operações com Cães (GOC).
O nome da operação faz referência a Cérbero, o cão de três cabeças da mitologia grega que guardava os portões do submundo. Segundo a Polícia Federal, o nome simboliza a tríade de crimes cometidos pela organização — tráfico de drogas, comércio ilegal de armas e ataques a instituições — e também a atuação conjunta das forças de segurança.
Os nomes dos envolvidos não foram divulgados até o momento.
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